DICAS: ESCRITOR X PERSONAGEM


Olá leitores , bom o revlon deu uma crescida impressionante nessas ultimas semanas desde a estreia , Eu já criei campanhas , enquete e varias outras coisas para vocês. Eu criei o post para vocês moderar e se derem uma passada lá na Equipe podem ver que tem mais meninas me ajudando e fico muito feliz . Bom , estou vendo que "One Direction" ira ganhar pois está com 9 votos , você quer que Justin ganhe ? Selena ganhe ? Demi ganhe ? Austin ganhe ? DIVULGUE por que os premios são demais!!! Bom , chega de falar um pouco e vamos a uma dúvida de vocês que eu pude perceber.
Quando vocês descrevem uma personagem principal vocês se descrevem nela ? Sim , então bora ler esse post que ira te ajudar!

Para os iniciantes e os escritores experientes, a briga entre escritor e personagem é algo real. Tão intenso que muitas vezes confundimos escritor com personagem. Teses e mais teses já foram escritas para tentar provar que tal personagem é, na verdade, o escritor que se colocou em sua história.

Diferente da relação leitores x personagem, a relação escritor x personagem é mais profunda. Sentir-se envolvido é a parte fundamental de uma história, colocar-se no lugar do personagem é importantíssimo para o escritor, principalmente quando precisamos cativar o leitor através de nossos personagens. Uma situação complicada e, certas vezes, psicologicamente radical, pois, ao criarmos um personagem, passamos a ele uma parte de nossa personalidade, de nossas emoções, misturando realidade com a ficção dele, tornando o real em uma história realística. Sentimos, portanto, como se cada frase, cada parágrafo e cada sentimento tivesse realmente acontecido; damos “vida” ao personagem quando retirando um pouco de nossas experiências, sentimentos e emoções para criar nossos heróis, protagonistas e qualquer outro personagem de nossas histórias.

Contudo, o peso dessa responsabilidade pode nos afundar em uma história que muitas vezes deixa de ser fictícia para se tornar a nossa realidade. Criamos situações, frequentamos ambientes parecidos com o que ele frequentaria, e até forçamos uma situação para puxar um diálogo que gostaríamos de ouvir de uma pessoa real. Ou seja, deixamos de viver nossas vidas para vivermos a realidade do personagem. E é aí que mora o perigo, pois estaremos entrando em uma realidade que não é nossa, mas de nossos personagens.
Colocarmo-nos em seu lugar é a melhor maneira de criarmos um personagem cativante; trazendo emoção e veracidade aos seus atos. Você pode tentar fugir o quanto quiser desse envolvimento, mas se você quiser criar bons personagens, você precisa transferir alguma de suas experiências, e só conseguirá isso aquele que consiga observar as relações humanas com olhos clínicos, ou tê-las vivido. Porém, sempre separando o que é realidade do que é ficção, a fim de evitar alguns problemas, seja com a família ou com os amigos. Estudo e boas leituras também serão fundamentais, porém, se você tiver experimentando aquela sensação ou aquele momento, quem sairá ganhando é o seu personagem, e os leitores, claro.

Assim, ter em mente que o personagem é o escritor e o escritor é o personagem, além de dar assunto para teses de mestrado, doutorado e livros sobre o tema, é uma das formas de se criar uma boa história; convincente e ao mesmo tempo interessante. Pois, como já expliquei, para se criar um personagem cativante é preciso que ele seja “real”, profundo.

Como um ator que, ao interpretar um papel, deixa a barba crescer, emagrece, muda de roupas e até de personalidade, o escritor também precisa “viver” um pouco da vida do personagem. Não é necessário mudar o visual, mas encaixar suas experiências naquele que será o personagem da tua história. Por isso, acredito que para ser um bom escritor, não basta escrever, precisamos viver, mantendo uma linha muito tênue entre escritor e personagem.


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